Morreu ontem (19), aos 43 anos, o rapper norte-americano Guru. Ele sofria de câncer e estava em coma desde 28 de fevereiro deste ano, quando sofreu um ataque cardíaco.
Logo após a morte do músico, o produtor Solar, que criou em parceria com o rapper a gravadora 7 Grand Records, afirmou que Guru tinha escrito uma carta pouco antes de morrer. O documento nega a seu antigo parceiro, o DJ Premier (hoje um dos maiores do hip hop), o direito de se apresentar sob o nome Gang Starr, dupla que misturava rap e jazz formada por ambos bem no final dos anos 80.
"Eu, Guru, escrevo agora esta carta para todos os meus fãs e amigos ao redor do mundo. Travei uma batalha longa contra o câncer, mas perdi. Sofri demais com essa doença, por mais de um ano, e acabo de esgotar todas as opções médicas. Durante todo esse sofrimento, meu grande amigo e irmão Solar ficou ao meu çado. Solar e sua família são a minha família, e espero que todos respeitem isso", afirmou o rapper na carta, assegurando que Solar terá direito a todo o controle de seu espólio.
"Não quero que o meu ex-DJ tenha qualquer ligação com meu nome, não quero nenhum tributo, nada. Não tenho nenhuma relação com ele há sete anos e não quero absolutamente nada com ele depois de morto também", completou.
Guru foi um dos principais divulgadores da fusão entre o rap e o jazz. Depois do Gang Starr, ele iniciou o projeto Jazzamatazz, que lançou quatro álbuns, sempre apresentando vários convidados.
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