PELAS PERIFERIAS DO BRASIL VOL.04





Um livro por todos, todos por um livro.
Por: Alessandro Buzo
* Organizador da obra

Dia 15 de Outubro de 2010 às 19h na Ação Educativa, acontece o lançamento da coletânea literária "Pelas Periferias do Brasil - VOL IV" com apoio da Ação e do Centro Cultural da Espanha.
O quarto ano seguido (desde 2007) faz o projeto se tornar referência entre as coletâneas, neste caso, com autores de periferia, na maioria estreiantes.
Mas esse ano o livro traz autores como Zinho Trindade (autor de TARJA PRETA) e Elizandra Souza (co-autora de PUNGA), entre muitos que publicam pela primeira vez.
Como em outros anos, teremos uma festa de lançamento com a presença da maioria dos autores e você é nosso (a) convidado especial.
Alessandro Buzo, curador do projeto, teve apoio de Erica Peçanha que fez a correção minuciosa e Alexandre de Maio, arte e diagramação.
Agradecimentos especiais a quem acredita no projeto, Eleilson Leite da Ação e Ana Tomé do Centro Cultural da Espanha.
Pensavam que não sabiamos nem ler e estamos escrevendo "muitos" livros....diz Buzo.
Juntos somos fortes. Finaliza.
Nos vemos no lançamento !!!!!

DIA O9/10/2010 SHOW NO GUACURI

NEGREDO Maracatu, Nego Chic e os Guerreiros,3D, Kamau, Pentágono, Thaide, Mc Tavinho, Z'Africa, MV Bill, , Tref e Detentos do Rap, Mano Brown e convidados
*Ministério 13 ,CICATRIZ, ENIGMAS DE PERIFERIA, EDU MARRON, Tô LEGAL,
MC TARTARUGA, ESTOPIM DA FIEL







Radio Atividade


Iniciou dia 15 de setembro de 2010, o 1º programa de Rap Catarinense chamado Rádio Atividade. Pela 1ª vez em Blumenau - SC, a 2ª cidade mais alemã do Brasil, vai ter que ingulir duas horas de puro rap catarinense todas as 4ª feiras na Rádio Comunitária Fortaleza. O Programa Rádio Atividade é composto por Zezo, Juba, Nessa, Tiago e Jô, todos da Banca Família C de Blumenau, e leva para todo o país através da internet muito rap catarina du bom! Para conhecer um pouco mais entre em http://www.comunitariafortaleza.com.br/ e acesse rádio online no topo da página. Todas as 4ª feiras, das 20hs as 22hs, com rap, entrevistas, informação, e nessa 4ª, a Rádio Atividade recebe a visita do grupo Palavra Feminina, com sorteio do novo CD "Filhos do Brasil".

HIP-HOP VAMOS CRESCER



Esse texto é pelo Hip Hop.
Quem promove eventos sabe que é muito difícil quando o assunto é Hip Hop, as portas se fecham....dificuldades mil.
Estou passando por um desses problemas, a 12 dias do tradicional "Favela Toma Conta" do Dia das Crianças, 23a edição, sétimo ano nessa data especial. E até agora não tenho confirmação de que terei palco, som, gerador, iluminação.
Atrações de peso (entre eles Dexter), doces e brinquedos, eu já fiz um corre e consegui...mas a PMSP, via Sub Itaim Paulista, solicitou mais até agora nada de confirmar a estrutura.
Segurei até a divulgação, o que já está prejudicando o evento.
Até quando vai ser assim ???
Porque continuo fazendo ???
Eu sei a resposta, faço porque amo o Hip Hop, pra trazer entretenimento saudável pra minha quebrada, mas confesso ter horas que ando desanimado.
Em meio a tudo isso, recebo todos os dias email e telefonemas de grupos (maioria nem conheço), querendo cantar no evento.
- Mano, já está fechada a programação. Digo eu de um lado.
O mano do outro insiste: - Só 2 som.
Assim fico dizendo um monte de "NÃO", provavelmente esse mano vai achar que eu tô fazendo pouco caso, mas não é.
O problema é muito grupo pra pouco evento.
O que tenho feito ? Respondo pra você.
Passei a colocar os grupos dos manos que colam nas outras atividades, que fortalecem no Espaço Suburbano do Itaim, frequenta os Saraus, exibições de filme, biblioteca. Que colam na Livraria Suburbano do Bixiga, nos seus eventos.
Um dia desses ligou um mano que conheço a mil ano na quebrada.
Fui obrigado a dizer pra ele: - Mano, você num comparece em nenhum evento que eu promovo, porque vou colocar seu grupo e deixar os mano do Família Tramoia do Jd Pantanal de fora, sendo que eles vão em tudo que é atividade que eu promovo.
Seria até burrice fazer isso, mas os manos não entendem, só querem subir no palco de MIC na mão e rimar.
Cadê a militancia, nota ZERO.
Além do mais, já disse o amigo Gilberto Yoshinaga do Site Bocada Forte (www.centralhiphop.com.br) no seu texto: Nem todos serão Mcs
Concordo plenamente, é muito grupo pra pouco público, porque o cara que deveria fortalecer como público, acha que é MC e quer cantar em vez de prestigiar.
O Hip Hop precisa bem mais que Mcs para crescer.
Até porque da velha guarda até os que se destacam atualmente, já são muitos talentos.
Precisamos também, para crescer.....Djs, Graffiteiro, B.Boys.....além de técnicos de som, assessor de imprensa, Hostes, fotografos, câmeras, Web Desingner, PÚBLICO, mídia do Hip Hop entre outras coisas.
Você pode ser do Hip Hop sendo um escritor, poeta...quinto elemento: Conhecimento.
Você pode ser do Hip Hop fazendo um filme, promovendo um evento na quebrada.
Muitos tão nem ai mais pra militancia, só querem saber de cantar e sair bem nas fotos.
O público hoje, como disse o Rashid naquele som, não põe mais a mão pra cima, ele levantam suas maquinas digitais. Ok. Parte do progresso, globalização.
Da ibope uma foto da hora no ORKUT, Twitter, BLOGS, etc....
Mas precisamos ir mais além, invadir o sistema cantando no centro (mas sem esquecer nossas raízes, de onde viemos), sem esquecer de fazer um bate papo na escola do seu filho.
Hip Hop é vida.
Hip Hop salva.
Hip Hop desaliena.
Hip Hop é tudo isso.
Mas se você quer fazer o Hip Hop crescer, quer ver ele fortão.
Temos que nos unir, porque senão continua como está.
Até o Funk Carioca toca mais que Hip Hop hoje na favela.
Grupo de Rap com cara de mal, só falando de problemas sociais, foi da hora nos anos 80.
A gente precisa evoluir, dar um passo a frente.
A gente precisa se envolver de coração.
A gente precisa fazer a nossa parte, ninguém disse que seria fácil.
Somos o movimento mais boicotado pela mídia na história desse país.
Não fazem uma e quando fazem é para contar mentiras, dizer que estamos em crise.
Estava esses dias com o Emicida, numa reunião do Manos e Minas na Tv Cultura e ele disse: - O momento é histórico, nunca se produziu tanto.
Volto a questão, coisa boa pinta toda hora, está mesmo é faltando público consumidor.
Uma cena recentes mostrou nossa força, o levante contra o fim do Manos e Minas, que fez inclusive a TV Cultura trazer de volta o programa pra grade (estréia em meados de outubro)....foi histórico, nunca o nosso povo usou tão bem o que tinha na mão, internet.
Mobilizamos e mostramos que somos fortes, quando unidos.
Porque hoje em dia, todos só querem ser MC e já disse o GilPonés: - Nem todos serão mcs.....
Está sendo lançado até o final do ano o livro: Hip Hop - Dentro do Movimento de Alessandro Buzo (Aeroplano Editora), foram 70 entrevistas com militantes e artistas da nossa cena, espero que esse livro traga de volta o debate.
Porque só debatendo nós encontraremos a melhor forma de fazer o Hip Hop crescer, daqui pra frente, o futuro a Deus pertence, mas a gente só vai colher o que a gente plantar.

Alessandro Buzo é escritor
www.buzo.com.br

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FONTE:BUZO
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